segunda-feira, 25 de abril de 2011

IMIGRANTE....


Que prepotência a tua albatroz

Sem rumo...

Carregado pelos ventos alísios

Precipita-te sobre os rochedos...

Aguardei-te muito tempo

A beira do penhasco

Só para deslumbrar teu vôo gostoso

Teu planar formoso.

Mas depois cansei de esperar

Ignorei a lei da imigração,

Mas numa ultima tentativa,

Só para ver se te via chegar

Olhei para traz...

Que pena vi um pássaro sem rumo

Que de bobo perdeu o prumo,

E esqueceu da palavra amar.

[Marilda Amaral]

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