Que prepotência a tua albatroz
Sem rumo...
Carregado pelos ventos alísios
Precipita-te sobre os rochedos...
Aguardei-te muito tempo
A beira do penhasco
Só para deslumbrar teu vôo gostoso
Teu planar formoso.
Mas depois cansei de esperar
Ignorei a lei da imigração,
Mas numa ultima tentativa,
Só para ver se te via chegar
Olhei para traz...
Que pena vi um pássaro sem rumo
Que de bobo perdeu o prumo,
E esqueceu da palavra amar.
[Marilda Amaral]
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